Alvissareiras notícias chegam de Caculé: A reforma do Jardim, o ponto de encontro marcante da infância e juventude de caculeenses, principalmente aqueles que já passaram dos 30 anos. Afinal, quem não tem lembranças das brincadeiras ao redor das árvores, dos "pés de ficus", carregados ou não de lacerdinha, das fotos tiradas nos tanques, do cartaz do cinema e, principalmente dos inesquecíveis namoros iniciados em voltas pelo jardim (na calçada de cima, o flerte, e após o consentimento, os beijos e abraços na parte inferior, da praça, claro!!).
Agora aguardamos a nova praça com a restauração da sua beleza, com um caramanchão carregado de flores e, na medida do possível, conservando a sua forma original, para que possamos ter o novo, porém, relembrando o de outrora e os momentos bons ali vividos, e rogando também que seja reavivada a paixão dos caculeenses pelo seu eterno jardim.
Betão, Neto e Tõe, e fotos de 56, 77 e 2007
8 comentários:
Com pesar estou vendo que demolição, reconstrução, estão sendo confundidos com restauração em Caculé.
Acho que isto começou, desde que se permitiu a demolição da Igreja Matriz, em nome da modernidade.
Quem viveu os bons momentos de sua vida aí, logo, logo terá que recorrer a fotos antigas pra se lembrar do que existiu em locais, que mesmo tendo um visual bem cuidado, se descaracterizaram.
Lamentável, lamentável!
Depois do Paço Municipal e do Cine Dórea serem demolidos e de muitas outras construções terem sido "desfiguradas", será que mais uma lembrança que temos da infância e da juventude será apagada? Não venham me dizer que isso é em nome do "progresso e da modernidade". Se alguém disser isso, desculpe-me, mas é uma colocação de pessoa ignorante, ou não sabe o que é preservar a memória, ou, ainda, que não teve uma bela história e por isso quer apagar também a lembrança dos que viveram bons momentos em Caculé.
Escrevi o texto acima na minha página do Orkut, onde publiquei fotos da descaracterização da Praça do Jardim, que teve todo o seu calçamento retirado e muitos “pés de fícus” arrancados (mesmo com autorização de "órgãos competentes", acho um absurdo!).
Reafirmo aqui a minha indignação por Caculé estar perdendo mais uma das suas lembranças, e minha tristeza pelo fato de atos como esse serem aplaudidos.
Lamentavél é ver pessoas que se dizem cultas inteligentes,continuarem crianças ou adolescentes, as fatos são para isso mesmo, para a gente lembrar do passado.
E porque vc mudou o seu visual? os seus modelitos? A cor de seus cabelos? Por que não continuou como antes? ou seja qdo criança? No tempo que vc brincou, namorou na praça do jardim? Olha pra vc agora e veja as fotos qdo criança.
memória? a gente não apaga, o dia em meus netos olharem minhas fotos, eles vão dizer vovô isso aqui não mudou nada, desde de sua época era assim essa praça? essa cidade não cresce, os governates não fazem nada? Acho que quando crescer vovô, vou ser politico para dar uma ajeitada nessas praças.
É lamentável a paixão partidaria!
TINHA DE POSTAR MESMO COMO ANÔNIMO PARA DIZER TANTAS ASNEIRAS. DESSA FORMA, NINGUÉM MAIS, ALÉM DE VOCÊ PRÓPRIO, VAI SABER QUEM É O AUTOR DE TAMANHA BESTEIRA. VOCÊ, PESSOA ANÔNIMA, NÃO ENTENDEU NADA DO QUE EU (BEBÉ) E MINHA IRMÃ (CELEIDE), QUE NÃO USAMOS DO ANONIMATO, DISSEMOS.
ESTUDE, PESQUISE, CONHEÇA MAIS A RESPEITO DE PRESERVAÇÃO, DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO, DA MEMÓRIA DO LUGAR. HÁ VÁRIOS SITES NA INTERNET QUE IRÃO LHE AJUDAR.
AH! ESQUEÇA A QUESTÃO PARTIDÁRIA, POIS ISSO É NADA DIANTE DA IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO AFETIVA E DO RESPEITO QUE DEVEMOS TER PELA HISTÓRIA DO LUGAR EM QUE NASCEMOS OU QUE ESCOLHEMOS PARA VIVER.
RELUTEI MUITO ANTES DE POSTAR MAIS ESSE COMENTÁRIO, ATÉ POR VERGONHA DE RETRUCAR AS BOBAGENS ESCRITAS E A COMPARAÇÃO FEITA PELO SR. ANÔNIMO (OU SERIA SRª ANÔNIMA?), MAS NÃO EM RESISTI.
DESCULPEM-ME, PESSOAS DO BLOG, POIS ACHO QUE ELE (O BLOG) É MUITO LEGAL PARA QUE AQUI HAJA BATE-BOCA, MAS TIVE DE RESPONDER.
BEBÉ
Tolerante a pluralidade de opiniões e defensor da liberdade de expressão, não desejo que este Comocoxico seja utilizado para discussões diversas à finalidade para o qual foi criado (um local para contar histórias, ...).
Estarei vigilante e não hesitarei em utilizar a prerrogativa de "administrador" para conter excessos.
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